sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Novos amigos e novos inimigos




Em um mato fechado em Curitiba oito mendigos todos bêbados, e um com uma garrafa da mais pura cachaça na mão chegavam ao local e observam, uma pessoa se levantar, cheia de poeira, assustado, pois seus 2 pares de asas sumiram, ele caminha lentamente dentro da cratera indo para fora, observando seus observadres, um deles grita:
- Você está bem?
- Deixa ele, só ta furado na terra, IC! E já toma outro gole, pois esse estava com a garrafa de cachaça.
- Deixe de ignorância seu bêbado!
Os outros mendigos dão risadas dele.
Eric saia do buraco, quando aquele que falou primeiro que aparentemente é o líder deles o pega pelo braço e o puxa. Eric agradece:
-Obrigado.
-Não tem de que. Eu sou Alberto, mas me chamam de gênio, pois dizem que sempre sei tudo, mas isso não é verdade, se não deixaria de ser mendigo, hehe.
-E os outros? Quem eles são?
-Vamos, eu te apresento.
Já perto de onde dormiam, haviam cobertas no chão, uma casa feitas com papelão amarrada com cordas de varal nas árvores, e no centro um buraco onde faziam fogo para aquecer alimentos.
-Este é o Zé, da altura do Eric, e com barba grande. Aquele é o Polaco, albino, loiro de olhos azuis. O outro chama Gil, aquele ali é o Nanico, hehe, o outro ali é o Torresmo, ao lado dele está o Perdido, que nunca sabe o que acontece, e por último o Porco, que nunca toma banho, kkkkkkkkk.
-Prazer pessoal.
-Prazer nada, a bebida aqui é nossa! Diz Gil.
-É você acordou a gente. Comenta Nanico.
-Vamos ter que tomar a reserva. Retruca Porco.
- O que é a reserva? Pergunta Eric.
-É nosso estoque de bebidas. Responde Alberto.
-Hum! Como vocês são organizados. Comentou Eric de toda essa situação, meio cômica.
E tiraram de um buraco, uma bolsa térmica cheia de furos, de onde tiraram uma garrafa de cachaça pura. Alberto diz para Eric:
-Como acordamos não temos como dormir, a não ser tomar uma pequena dose, hehe.
O Polaco foi quem pegou a garrafa, abriu e começou a tomar, veio o Nanico e grita:
-Cheeeega! Deixa um pouco para nós poxa!
-Vamos ser educados e deixar um pouco para o nosso convidado. Diz Alberto.
Eric fala:
-Não, nem precisa.
-Todos o escutaram, vamos tomar somente nós! Exclama Nanico.
-Vamos tome, e a propósito, qual o seu nome mesmo?
- Sou Eric, mas nem lembro direito nem quem eu sou, sei disso por que me falaram.
- O Eric, mas você é feio hein? Brinca Porco.
Eric só faz uma cara de ódio, Gil empurra o Porco e grita:
- Mas você é porco hein! Hahahahahaha!
Vendo todos rindo um do outro, Eric os observa, vivem na miséria e consegue ser felizes. Ele acaba rindo junto. Ele acaba aceitando um gole da cachaça deles;
- Dá isso aqui, vou tomar e esquecer que sou feio. HAHA!
Tomou um golão e em seguida jogou tudo. Perdido fez cara de ódio e gritou:
- Ô não gaste nossa pinga, merda. Da aí agora o gole é meu.
Então Eric tomou outro gole e com o tempo já estava bêbado, como os outros.
***
Silêncio naquele matagal, todos dormiam, inclusive Eric, do fogo que estava aceso só sobrou uma pequena chama, que acaba de se extinguir. Diante de um céu estrelado e uma enorme lua cheia.
Alguns segundos depois vários indivíduos surgiram do mato com lanternas armas de fogo de grande porte. Iam chutando as barracas de papelão deles, todos eles eram carecas, e muitos possuíam símbolos nazistas tatuados em seu corpo uns na própria cabeça. Eram todos skin reds, com um ódio retardado misturado com preconceito.
Começam a gritar:
-Levantem seus porcos fedidos! Vocês são todos nossos prisioneiros.
Zé levantava meio sem saber o que acontecia, coçando sua barba, e um dos skyn deu uma coronhada gritando:
-Seu mendigo porco, escória, você passou perto de mim, agora você vai pagar!
Ele socou a barriga do Zé o derrubando no chão, pegou o que restou da cachaça deles, jogou tudo nele acendeu um palito de fósforo e jogou nele. Todos o observaram até morrer incendiado, gritando de dor.
Aparece o líder deles, aproximando de Eric o observa e diz:
-Eu conheço você,...
Sem dar tempo de ele continuar, recebeu uma cabeçada de Eric, bem no seu nariz o jogando longe e deixando seu nariz jorrando sangue.
Ele levanta e grita:
-Eu não o temo, ou o que você é! Sei que esse mundo ao merece essa traia que vocês e seus bandos são e digo que me refiro a todos.
-Não to nem aí com esse preconceito idiota de vocês, vou acabar com todos vocês...
CLICK! CLECK! CLOCK! CLUCK!
Armas apontam para os novos amigos de Eric, O do nariz amassado diz:
-Ou se entrega ou atiro neles.
Eric abaixou a cabeça, os skyn reds colocaram um capuz na cabeça e o algemaram, assim como os outros para o levarem.

O surgimento de Cire

Uma mansão, dessa vez não abandonada, mas com vários moradores, pessoas que seguem uma ideologia, mundana, macabra, e já era para ter acabado a tempos e tempos.

Essa ideologia continua como prova da hipocrisia humana, com sua ignorância, junto à bestialidade que vive entre a sua carne.

Todos possuem o ódio, e o forte é o controla, mas quando não se preocupa em manter dentro dos seus limites, trancado em seu coração viram pessoas que não merecem sequer existir, assim como os Skyn Reds e sua ideologia, seu preconceito, louco, insano e sem sentido.

Seqüestram pessoas que julgam serem poluentes do mundo, os torturam, matam e queimam, porém dessa vez uma surpresa os aguarda. Eric desacordava acordava aos poucos.

Com a visão meio embaçada, ele as abre aos poucos, olha para o lado onde está Alberto sendo torturado, com seu olho direito aberto e um prego grande, com a cabeça quente estavam furando a retina de Alberto que gritava como louco, com uma dor insuportável.

Eric estava pendurado em uma alavanca no teto, preso por algemas, ele começa a gritar, e observa as criaturas estranhas que ele sempre vê, dessa vez em um úmero maior, sempre próximas de alguém. Uma delas olha para ele e o encara, o mesmo estava ao lado do chefe daqueles skyn reds que também encara Eric e vai à direção dele.

Eric pensava:

-Dizem que sou um monstro, mas cadê a força, aquelas asas enormes... Na realidade os monstros são eles.

O chefe chega perto de Eric contente com o que faz, pois aquilo era seu prazer. Reconheceu Eric, graças a uma criatura, já próximo diz:

-Então você é o assassino dos mais de 100. Você é como eu! Odeia as pessoas desse mundo.

Sem poderes, mas com sua voz estrondosa grita:

-Eu não sou como você, nem sei quem você, nem sei quem sou eu...

-Está sem memória, hahaha! Junte-se a mim, vamos mudar o mundo torná-lo melhor, de acordo como meus olhos o querem.

-Matando pessoas?

-Sim! E quantos forem necessários! ... Com ou sem você.

Aberto desmaia nesse instante.

Eric observa que a criatura que o encarava não para de olhá-lo, com chifres que saia de seu rosto, de repente ele some, ficando só um cheiro de enxofre:

-Que cheiro é esse? Pergunta um dos skyns.

-Olhe para mim enquanto falo com você.

-Você é um retardado, me tire da daqui e você verá o que farei com todo mundo daqui.

-Hahahaha! Você está fraco! Você disse que era imortal, indestrutível, mas é só um pedaço de carne como todo mundo, fraco, podre, fétido e deformado. Passando os dedos na bochecha direita de Eric, quase arrancando.

Ele pegou uma faca e enviou no pescoço de Eric, o sangue saltou para a cara do líder, mas de repente tudo parou. Os seres estranhos sumiram, o sangue de Eric parou no ar, o corpo de Alberto que soltarão das algemas e iria cair no chão, parou no ar.

Todos ali não mechem, porém os olhos de Éric ainda podiam ver o que acontecia e ele percebeu todos ficarem paralisados, inclusive ele. Surge um pensamento:

-O que ta acontecendo...?

O cheiro de enxofre volta, e logo em seguida o ser que possuía chifres que saem de seu rosto e um outro, o mesmo que voltou e derrotou o anjo guerreiro Detrius, que tentou impedir sua volta, e agora está diante de Eric.

Alguém pensava:

-Mais uma semana e meia, e saberei a verdade, saberei s realmente Eric é meu filho.

Era o pai de Eric, com suas frustrações, dúvidas, desespero, mas no fundo de seu olhar percebe-se a tristeza, relativa sobre o que houve com Eric, em tudo que aconteceu. No fundo da alma dele estava começando a descobrir que ama seu filho, mas ainda não se deu conta, aos poucos ele irá perceber, e a consciência dele pesa diante de sua luta com seu próprio filho.

Em cima de sua mesa estavam vários papéis, e um com o titulo: “O que são os híbridos?”, ele joga em cima desse outro maço de papéis e um deles escrito: “Híbridos! Uma doença sem cura.”.

Ele dá um suspiro e acaba dormindo em cima da mesa, em cima dos papéis.

Surge sua mulher e o vê dormindo olha os papeis e pensa:

“Será que esta sempre foi a doença de meu filho, será que sempre por isto ele lutou para curá-lo, será que por isto sempre o odiou. Queria que o anjo voltasse, são tantas duvidas... Mas ele abiu meus olhos e me fez ver o quanto Eric precisa de mim”.

Ela deixou seu marido e foi dormir.

Graziela não conseguia dormir, ela abre as janelas e observa a lua cheia brilhosa começando a ser ofuscada pelas nuvens negras da noite. Um vento forte e gelado sopra de fora para dentro, ela sente um arrepio de frio por todo seu corpo, o mesmo vento balança seus cabelos fortemente assim como as folhas das árvores no quintal de sua casa. Seus olhos se arregalam e ela sente uma premonição, o medo é visível em seus olhos, como se sentisse alguma coisa terrível acontecendo, ela só resmunga:

-Não, não, isso não pode ser...

Em outro lugar...

-Eu disse para você Serpentino, eu disse que era ele.

Serpentino o demônio que voltou das trevas, com uma roupa mais parecendo a morte, um enorme capuz escondia seu rosto demoníaco. Ergue a mão e uma serpente enrola no pescoço da criatura, e diz:

-Nunca mais repita o meu nome, odeio que criaturas inferiores o falem.

-Sim, sim, cof!

-Ótimo! Conte-me mais sobre esta criança.

-Que eu percebi ele está com amnésia, sem seus poderes, algumas características marcantes, e ele consegue nos ver.

Serpentino se aproxima dele observando em seus olhos, eles mechem e a criatura diz:

-Ele ainda é forte, não está totalmente controlado pelo Demonice, ele está nos vendo.

-Você irá matá-lo?

Serpentino vira rapidamente para ele e diz:

-Matá-lo? Ele é uma preciosidade, o único e verdadeiro ser hibrido, os outros são uma mera mistura genética, uma evolução acidental, mas ele é uma raridade, é a chave para eu dominar esse mundo, nunca escutou falar da lenda de Cire?

-Chave, que chave?

-De suas ações montei a estratégia para começar o meu reino, e desse meu reino trarei o inferno para a terra. Ele é o começo do fim.

-Mas ele está sem memória!

-Isso é fácil de resolver.

Outro estouro no ar, com fumaça e cheiro de enxofre, surge mais um ser da espécie deles.

-O faça lembrar tudo.

Pelos seus olhos Eric olhava os monstros conversarem, viu surgir o , e que sua mão virou uma lança de luz, foi em sua direção e ele enfiou pela testa para dentro da cabeça de Éric, que fica rodeado de pequenos relâmpagos que vai se apagando.

-Pronto, está feito.

-Vamos, e você Demonice fica aí com os outros. Você será recompensado por isso.

-Muito obrigado, eu sempre servirei chefe.

Cheiro de fumaça e os dois monstros somem, ficando somente Demonice que vai com os outros, nesse instante Éric, começa a acordar.

Demonice já está com seu escravo, o chefe do skyn reds.

Éric acorda aos poucos, dessa vez seus olhos estão mais vermelhos como sangue do que nunca...


domingo, 23 de maio de 2010

O QUE SÃO HIBRIDOS?


Várias viaturas, e um caminhão o corpo de bombeiros ajudavam o IML a tirar um cadáver de cima do poste. O problema é que ele parece mais um saco de ossos quebrados, pois os dois foram triturados por Eric.

Ninguém imaginava para eles Eric estava morto. Mas nem todos acreditam nisso, um deles era o
pai do próprio. Que falava com o Coronel Edson.

- Mas coronel, quem mais faria uma atrocidade dessas.

- Não to interessado soldado. E já sei o que farei.

- Não importa o que faça ele é muito forte.

- Soldado! Eu irei lhe falar uma coisa, a evolução diz que o mais aptos, os mais fortes sobrevivem, e nós iremos sobreviver, iremos nos adaptar a essa situação, e já tenho patrocínio. Várias pessoas interessadas, um em especial.

- Você odeia esses seres né? Por que os odeia tanto?

- Eu lhe respondo com outra pergunta: Por que odeia tanto seu filho? Responda essa pergunta e te darei minha resposta.

- Não me venha com enigmas.

Cel. Edson vira as costas para ele e sai andando em direção a viatura, pois o Tenente Neol o chamava. Então o coronel conclui:

-Todos nós temos ódio soldado, todos os seres se odeiam, por isso está tudo um caos a beira do apocalipse. E foi o ódio que fez seu filho um monstro.

-Você não ta legal né?

- Aposto que você nem sabe o porquê desses seres serem chamados de híbridos!

- Não sei não.

Tenente Neol, corre até o coronel e diz:

- Acharam outro corpo, ele está encima da estufa do Jardim Botânico.

- Nossa! Como que pode?

- Híbridos! São os híbridos. Seu filho foi o primeiro que apareceu, mas não é o único. Adeus soldado, e volte para sua área, antes que eu o deixe detido por isso. Adeus.

- Esses não têm jeito, até quando tem um perigo desses, só pensam em deter a gente. Diz ele já na viatura, onde está Alberto.

- Vamos logo cara, já levamos sorte de não sermos detidos por estarmos fora do bairro de patrulhamento.

- Isso não acabou o coronel sabe algo e eu preciso saber.

-De novo não!

-Vamos para a estufa.

Na estufa o corpo ainda estava entre as plantas, várias viaturas já estavam lá. O coronel Edson conversava com os peritos.

O pai de Eric chega lá, um policial civil tenta o segurar, mas é empurrado e ele entra de vez, observando o buraco no teto de vidro e já grita:

-Coronel! Quero saber tudo que você sabe.

Ele faz uma cara de ódio e vai até ele e diz:

- Soldado, você realmente não faz a mínima idéia do que estamos lidando,..., então só digo para você pensar a imensidão que isso significa, estas criaturas não estão só nessa cidade, estão no mundo todo, mas estava tudo secretamente guardado, até que seu filho apareceu e fez toda a publicidade, alarmando o mundo que já está temendo uma nova guerra. Pense comigo, em 50 anos de puro progresso, evoluímos tecnologicamente, principalmente em armas. Pense por que. Falei demais soldado, volte para sua área agora.

-Sim senhor. Ele resmunga.

- Vamos para a companhia Alberto, quero estudar um pouco sobre estes monstros, o porquê deles serem chamados de Híbridos. Descobri que os governos estão a 50 anos se preparando para uma 2ª guerra contra os hibridos.

-Você está obcecado.

- É que não é com você que ocorreu tudo isso!

-Ta bom! Ta bom! E então, já fez o exame de DNA?

- Sim estou esperando o resultado.

- Ótimo! Vamos...

E Alberto dá um pequeno sorriso irônico, e olha para o lado de fora da viatura onde tem três pessoas e que são trigêmeos, ele balança a cabeça positivamente para eles e vão indo.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Capitulo II: Parte 3


Prelúdios

Bairro Parolim, aproximadamente 3 horas da madrugada. Uma noite encalorada e apresentava uma bela e enorme lua cheia. Um ser com 2 enormes pares de asas pousa no telhado de uma casa daquela região, descendo em frente da lua, formado uma sombra enorme e aterrorizante.

A casa era grande, uma mansão, pertencia à alta burguesia, e os donos da casa eram os pais de Marcela.

Eric desliza pelo telhado até cair na varanda, a porta de vidro verde esmeralda, está meio aberta e ele entra. De repente seu olhar vira cara de ódio, quando vê duas pessoas, marido e mulher, vendo coisas de pedofilia, ele pensa:

“Agora sei por que, ela não queria voltar para esses malditos!”

Os dois ao perceberem Eric correm, mas quando iriam passar uma porta para fugir ela se fecha, e bate neles, os fazendo cair para trás, caindo próximo aos pés do ser assustador. O homem grita tremendo de medo:

- Não nos mate, leve tudo que quiser, mas, por favor, nos deixe vivos!

Ele o chuta, e o faz atravessar a sala, caindo perto de um armário que continha uma pistola. Ele pega a arma apontando pra seu inimigo e começa a disparar, Eric somente observa os projéteis chegarem cada vez mais pertos, e quando o atingiria, uma das asas é colocada na sua frente absorvendo o impacto das balas, enquanto a outra atravessa a sala até chegar ao marido, o pai de Marcela. Da ponta da asa o espinho se multiplica em dois, indo para a direção dele, mas não atravessa sua garganta, apenas segura pelo pescoço, o levanta e o traz até perto de si. A mulher está paralisada de medo. O homem tremendo de medo observa a cara de Eric desfigurada, e que fala com um voz estrondosa:

- Vocês não merecem morrer!

Um computador atrás liga sozinho, acessa a internet e entra em contato com a Policia Federal, acessando a página de denúncias, e uma mensagem vai surgindo como se estivesse sendo digitada:

“Pedófilos no Parolim, venha logo antes que fujam provas no local. Ass.: anônimo.”

Eric novamente se dirige a eles dizendo:

-Vocês pagarão por seus crimes, se soltarem vocês, eu volto e faço minha justiça, ou seja, os torturo até morrerem.

E jogou aquele homem encima da mulher, no chão, seus espinhos somem e volta a ficar somente um, no normal. Após 15 minutos a Policia Federal chega arrombando a porta.

Ao entrarem reparam o casal no chão, trêmulos, a mulher chorando, o homem ainda recuperando a respiração, e um buraco no teto que foi por onde Eric fugiu.

Um dos agentes federais diz:

- Quem diria, depois de meses de investigação, finalmente poderemos prendê-lo, junto com essa cupincha.

O outro agente responde.

- É lá na prisão os presos irão adorar isso, eles sabem como tratar estes tipos.

-Vai se acostumado com a sobranselha raspada. Há Há Há Ha.

Eles saem algemados com os dois algemados, enquanto outros policiais recolhem as provas.

Na casa de Jonatham, os padrinhos do menino chegaram lá com a policia e prenderam os pais deles por agressão. Mas não notaram, agachado no telhado um ser com rosto deformado.

Já com o padrasto do Fábio, o mesmo se encontrava internado em coma alcoólico, nos fundos do barraco que morava um ser com dois pares enormes de asas levanta vôo.

Voava cortando o céu da grande Curitiba, diante da lua cheia, ele flutuava como se a noite fosse seu berço se exibindo para as estrelas, e acima das lâmpadas acesas iluminam as ruas abaixo. Ele pensa:

“Quem sou eu?” Ainda sem memória. ”Será um monstro assassino que falaram. O pior é que gostei de matar aqueles bandidos”.

Ele dá um impulso e vai mais alto ainda... Seus pensamentos continuam...

Ele abre as asas e observa a cidade. Com seus olhos vermelhos como sangue observa várias sombras moverem rapidamente e ficarem quietos e escondidos.

- Quem sou eu? Ele grita. O que significa tudo isso! Será que sou além e um monstro um assassino? Não! Não sou assassino, se eu perdi a memória tem um razão, tenho que acabar com essa fama de assassino e começar uma nova vida...

De repente as asas dele diminuem, e somem de vez, voltando ao corpo. Ele cai, e nesse tempo só grita só que mais alto e de desespero:

- E agora, o que está acontecendo!

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Capitulo II: Parte 2

Parte 2- Um estranho no ninho
Por do sol, no terreno de uma casa abandonada, próximo do Jardim Botânico, alguém estranho acabava de acordar, com roupas rasgadas e o corpo todo deformado, como se estivesse sofrido queimaduras graves, com uma voz grossa, aterrorizadora, mas com um corpo franzino, acabava de abrir os olhos, resmungando:

-Onde estou? Que lugar é esse?

Ele vê logo na frente dele um grupo de crianças eram quatro, e um deles era Fábio, o mesmo que Eric deu as esmolas no 1º dia de faculdade, o outro era Jonathan que tinha 10 anos, Marcela tinha 12, Carlos era o mais velho, tinha 18, já a idade do Fábio era em torno de 15 anos, e ele fala:

-Puxa vida, faz dois dias que te encontramos e você está dormindo, deve ter passado maus bocados!

-Quem são vocês, onde estou?

-Você está entre amigos...

Carlos grita:

-Ele vai acabar com nosso esconderijo, e o Eduardo não vai gostar.

-Deixa de ser bundão, diz Fábio, ele está todo machucado e é magrinho.

-To com dor de cabeça, frio, e fome.

-Tem umas roupas jogadas ali, vamos colocar nele. Diz Marcela.

-Isso é responsabilidade de vocês, o problema não é meu. Ainda grita Carlos.

-Ele ta nervoso de volta, hehehehe...

-HEHEHEHEHE...

O estranho vê a chuva forte pelas janelas da mansão abandonada, ao longe vê o Jardim Botânico, sendo clareado pelos relâmpagos, assim como seus olhos, que estão vermelhos, como sangue.

-Quando e como vim parar aqui?

-O Fábio te trouxe.

O estranho encara Fábio que diz:

-Marcela, pega roupas mais quentes para ele.

Marcela subia as escadas correndo, cheio e buracos, Fábio continuou:

-Você estava jogado em um quintal, aqui perto, do lado de um valetão, gemendo de dor, então chamei a Marcela e o Carlos e te puxamos para cá, afinal você é como nós abandonado.

-Vocês estão abandonados?

-Eu fugi por que meu pai matou minha mãe e queria me matar também, me tranquei em meu quarto pulei a janela e fugi, faz um ano já.

-Eu não vou falar, tenho vergonha! Já descendo as escadas.

-Meu padastro me surrava se não levar dinheiro para ele,

-E você Senhor Estranho, qual é a sua? Carlos voltou e descia as escadas.

-Eu não lembro, não sei nem quem sou, de onde vim... Ele faz um silêncio quando um trovão faz tremer toda a estrutura da casa, ele termina:..., mas sinto que tenho que terminar algo que comecei.

Marcela joga as roupas para ele que as pega e vai para um cômodo da casa, sem chão, somente um buraco de terra, já meio alagado por causa da chuva, ele olha pela, estando de costas para a janela olhando além do reflexo de suas costas, a chuva, e o mato grande do terreno abandonado, atrás de suas costas nuas, uma enorme forma oval, mas seu formato era cheia de reentrâncias, como se fosse queimado, como se tivesse sido atingido por algo. Algo muito poderoso.

Ele passa as mãos em seu rosto observando o reflexo no vidro da janela, ela some quando um relâmpago clareia tudo, e quando some o brilho, e observar sua imagem, não a vê mais, mas somente um ser, com chifres e dentes pontiagudos, ela meche a mão com enormes garras, como se fosse sair e pegá-lo, quando outro relâmpago estoura a janela, ele dá dois passos para trás, muito assustado ele termina de vestir as roupas velhas e sujas, porém mais quentes, e já volta junto aos outros. Mas uma voz ecoa em sua cabeça: "mate eles, e volte a ser quem você é de verdade..." Mas ele não sabe quem é verdade, nem como foi parar ali. Já junto com os outros fica pensativo: "Quem sou, o que foi aquela coisa que vi na janela, e essa voz na minha cabeça?", ele fica de cabeça para baixo pensativo, quando Fábio começa a conversar com ele...



Ele chegou...

Na outra parte, onde estavam às crianças alguém bate na porta. Carlos abre, e após um trovão seguido de um relâmpago, alguém entra, com um capuz molhado, era Eduardo, com uns pacotes de mercado, e já diz:

-Vejam minhas crianças, trouxe lanchinho para vocês.

Eram bolachas, refrigerantes, doces para agradar aquelas crianças, somente Carlos não chegou alvoroçado no lanche, somente observa.

Eduardo se aproxima e pergunta:

-Então? Quanto deu hoje?

-Cin - Cinqüenta reais.

Eduardo já muda a cara alegre dele, e faz uma cara de ódio e empurra Carlos que retruca:

-É por causa da chuva, o movimento estava fraco!

-Grrr! E as crianças o que trouxeram?

-Eu! Eu! Falei para elas não saírem, a chuva está muito forte e...!

Mal terminou de falar e Carlos leva um, tapa na cara, ele somente o olha, com os olhos cheios de água, mas segura firme, e não deixa as lágrimas escorrerem por seu rosto, mas continua o encarando.

-O que foi moleque, quer mais.

-As crianças não, deixem-as em paz.

-Por sua culpa elas não pegaram esmolas hoje. Essa noite você nunca mais vai esquecer.

E tira a cinta da calça.

Então aparece o estranho, quando mais um relâmpago clareia toda a casa novamente, ele estava com cara de ódio, quando sua voz estrondosa sai:

-Como você tem coragem de machucar crianças indefesas?

Eduardo vira para ele e diz:

-Quem é você, e o que faz na minha casa?

-Não interessa quem sou eu, deixe essas crianças em paz!

O estranho além do corpo franzino, ele é mais baixo que Eduardo, que se aproveita dessa vantagem, pois além de forte ele tem 1,93 metros de altura, se aproxima do outro, do estranho o encarando nos olhos:

-Você é feio hein baixinho! Ta chapado com esses olhos vermelhos, não usou a minha droga que vendo aqui né?

-Você não tem nada com isso.

-Você tem uma voz bem grossa, mas continua sendo UM NANICO QUE VAI LEVAR UMA SURRA!

O estranho somente suspirava, seus olhos ficam mais vermelhos ainda, e o ódio que apareceu nele, era notado em sua respiração.

Eduardo saiu de perto dele e chamou Carlos:

-Cadê o cabo daquela enxada... Vou quebrar na cabeça nesse mane.

-Eu não sei, eu não sei. Para com isso cara, ele não fez nada.

-Ele invadiu nosso esconderijo, ele deve pagar.

O estranho olhou as crianças e as viu chorando, seu ódio aumentou. Eduardo grita:

-Mas que merda, eu deixo você no comando e acontece isso, sabe o que vou fazer, eu vou demitir você. Terá que voltar para as ruas, não cuidarei mais de você.

Eduardo vê uma cadeira e já a pega.

-Vou quebrar essa cadeira em você, seu nanico.

Com a cadeira já nas mãos, ele foi à direção do estranho para quebrar a cadeira no estranho, quando ele levantou para o alto e iria descer acertando a cabeça dele, de repentinadamente o estranho dá uma cabeçada no peito de Eduardo o fazendo cruzar toda a sala onde estavam, parando em uma parede a rachando, chegando a cair alguns pedaços.

Entre a poeira ele levanta assustado com aquilo, e sai correndo, e como tinha tirado a cinta, sai correndo com as calças meio caindo.

Carlos encara o estranho e já grita:

-O que você fez, ele vai voltar com mais bandidos e espancar a todos até cansarem, e depois vão no surrar mais ainda e...

Fábio chega perto dele e diz:

-Uau, cara, você foi fantástico, eu sempre quis fazer isso, mas sou muito pequeno ainda, mas...

E chegou atrás dele as outras duas crianças e o abraçam agradecidas.

-Não iremos mais apanhar!

-Oba.

Carlos o encara e resmunga:

-Na realidade eu também queria fazer isso.

O estranho finalmente mostra um pequeno sorriso de lado... Pois era uma sensação que ele nunca sentiu antes, uma sensação de alegria, felicidade, satisfação por saber que alguém gostava dele, estavam realmente agradecidos, não era falsidade, e nem iriam traí-lo. Emoções verdadeiras, o lado bom da humanidade, que infelizmente só as crianças têm.

Mas já some quando Eduardo e mais três capangas armados entram apontando as armas para ele, todos de pistolas, e Eduardo estava com uma shotgun.

O estranho observou uma sombra atrás nos ombros de Eduardo, observando mais reparou que ele falava no ouvido dele, e que parecia um homenzinho, porém seus olhos, boca e nariz, mais parecia as de um morcego.

O estranho fechou e abriu os olhos e não viu mais o pequeno ser, ele se indaga:

-O que era aquilo?

Ele já volta à atenção aos fatos quando Carlos grita:

-Eu avisei que ele voltaria.

-Pegue as crianças e as leve para cima.

Os quatro já correm passando do lado dos bandidos que só encaram o intruso do casarão, Eduardo grita:

-Você vai sumir daqui e da face desse mundo.

Então os três pistoleiros começam a atirar, o estranho corre, mas ele conseguia ver os projéteis vindo em sua direção, e passavam por cima dele e acertando a parede, ele ia se abaixando e fugindo, acertavam a parede, que furava, partia, caia pó e pedaços pequenos, por cima do estranho. Um dos projeteis, porém não vão para cima dele, e sim mais para sua frente, desviando das rotas dos outros projéteis, seguindo um sentido mais baixo, e o estranho quando notou esse projétil, só teve tempo de diminuir a velocidade que corria, mas a bala mesmo assim acabou raspando seu tórax.

Próximo de um sofá velho ele se joga no chão, as balas furam todo o sofá jogando espumas, no que cai no chão ele já levanta e se arruma para pegar embaixo do sofá, e no que pega já joga em seus inimigos, que estão um ao lado do outro, os da ponta correu para os lados, o do meio virou uma cambalhota no chão passando por baixo do sofá que cortava o ar rodando indo em direção de Eduardo que descarrega a doze, partindo o sofá ao meio, com os pedaços indo para o lado, e ele já recarregou a 12 rapidamente.

O bandido do meio, que escapou do sofá dando uma cambalhota, quando terminou e ficou de pé novamente, não viu o estranho já preparado para socar sua cara, numa ação tão rápida que ninguém viu o que aconteceu, ele só sentiu a direita, depois a esquerda, o soco acertando sua barriga e um gancho que destruiu seu queixo o partindo ao meio, rasgando sua pele e o fazendo voar até cair aos pés de Eduardo que faz cara de ódio...

O estranho estava no meio dos outros dois bandidos que já atiram nele, que agora ficou sem reação pela surpresa, só sentiu seu coração acelerar, a adrenalina fazer sua circulação sanguínea correr mais rápido, pelo corpo, sua respiração fica mais rápida, os projéteis chegavam cada vez mais perto, ele sentiu uma formigação nas costas, sentiu uma dormência, e de repente uma dor que o faz gritar:

-AAAAAAAAAAAAAAAAAAAARGH!!!!!!!!!!!!!!

Quando os tiros iriam atingi-lo, um enorme par de asas surge e o envolve o protegendo dos tiros, que são amortecidos, os projetei ficaram nas asas, mas já são jogados foras e elas se curam sozinhos. Os dois bandidos ficam olhando assustados com aquela cena, o estranho ainda mais assustado, quando percebeu outro par de asas surgirem, maior que as primeiras, mas percebeu ter total domínio sobre as suas asas. Então as direcionou até os dois bandidos os enrolando nelas, deixando só as cabeças aparecendo. Ele os encara, com ódio, olhos vermelhos como sangue, quando eles sentem que estão sendo esmagados, um consegue resmungar:

-Você é Eric, o monstro assassino daquela festa.

Mal terminou de falar e as asas os apertam, e não deu nem tempo de gritar, só escutam o estalar dos ossos quebrando, e já sangram pelo nariz, ouvidos, boca, o estranho agora sabe seu nome, Eric, um monstro e assassino, mas ele gosta dessa cena, de sentir em suas asas o sangue escorrendo de seus inimigos, ainda quente. Ele dá um pequeno sorriso de lado. Ele puxa então próximo ao chão com suas asas, ainda enrolados nelas, e os lança para trás passando pelo Eduardo, quebram a parede e saem voando uns 10 quarteirões dali. De repente Clunk Bam!

-Arght! Seu... E Eric cai no chão.

-Não sei o que você é! Não terei medo de nenhum monstro assassino nem de nada.

Eric força o movimento de suas asas ficando de pé, dá um rugido monstruoso e encara Eduardo, que já atira novamente. Porém mal terminou de puxar o gatilho, Eric já estava ao seu lado e apertou o cano da shotgun quando saia a munição a fechando e a outra mão gruda no pescoço do Eduardo, com os dedos apertando o meio nas laterais, Eduardo só geme, e sente os dedos dele. Sendo quatro no lado esquerdo e o polegar no lado direito do pescoço, fura sua pele, rasgando sua pele ir entrando, de repente saem garras dos dedos dele arregaçando o pescoço dele, então ele também o joga, mas para o outro lado caindo dentro da estufa do Jardim Botânico, que era ali próximo. Os guardas municipais escutam o barulho e vão verificar o que houve, e vêem um corpo quase decapitado. Nesse momento, alguém liga para a policia, e diz que tem dois corpos de cadáveres, um no meio da rua, e outro em cima dos fios de luz... Ambos pareciam um saco de ossos quebrados!

Eric se recupera dos tiros de doze, suas asas enormes se recolhem, ele de bruços, vai se levantando com seu casaco e blusa rasgado nas costas pelas asas, e o tiro de doze, e notavam-se as saliências de onde surgem as asas, eram quatro e longitudinais pelas costas.

Carlos chega e pergunta:

- O que você fez? Cadê eles?

Ainda meio gemendo, Eric responde:

-Me bateram bastante e foram embora!

Carlos olha os buracos de tiro, os buracos por onde os corpos voaram e resmunga...

-É até imagino...!

Fábio grita:

-Temos um herói em casa, que legal.

Marcela complementa:

-Temos que comemorar, nós vamos pedir dinheiro para fazer uma festa.

Jonathan, o mais novo olha o chão com sangue, a mão de Eric com sangue e pergunta:

-Eles falaram que você é um monstro assassino, é verdade?

-Não vou mentir para vocês. Mas não vou dizer o que sou crianças, pois nem eu sei, ele disse que meu nome é Eric, e que sou um monstro assassino, eu acho que é verdade, eu sou um monstro...

Mal terminou de falar e ele correu e abraçou Eric, chorando...

-Marcela tem razão, você é nosso herói. Não liga para eles, você não é assassino.

Ninguém percebeu, mas Eric notou atrás outra sombra, porém de luz, e este ser percebeu que estava sendo visto, fez um largo sorriso para Eric, abriu um enorme par de asas que eram iguais as de anjo e sumiu. Eric volta a falar com as crianças:

- Vocês não podem viver nessa vida, voltem para suas casas, suas famílias...

Jonathan fala novamente:

- Nããããão, vocês são minha família, você Eric,... Chuif!!!

- Não posso, eu não recuperei a memória e tenho medo de recuperá-la e saber o que sou de verdade...

Carlos fala:

-Você tem razão, vou levar eles de volta.

Marcela grita:

-Eu não vou voltar!

-Nem eu. Diz Jonathan.

-Eu vou levá-la para parentes de vocês, não os pais mesmos.

-Por que eles não retornam?

-Eles disseram que apanhavam muito de seus pais, mas só que é mais do que isso, eles me falaram, eles fugiram de verdadeiros monstros.

-Entendo, leve-os para os parentes deles. Onde vocês moravam?

Todos falam seus endereços, o que lembram após a despedida Eric se vai, Carlos vai num telefone público e faz umas ligações. Era para os parentes das crianças e explicou toda a situação.

Uma ou duas horas depois os padrinhos e madrinhas das crianças aparecem, com comidas roupas quentes e confortáveis, limpas, todos felizes por reverem eles. Carlos ficou sozinho no casarão, olhava a janela, pensativo: “A mãe disse que meu pai é um, tal de Johnson e que mora na Vila Verde. Ela morreu de câncer e não disse por que, ele nunca apareceu, acho que vou descobrir afinal eu não tenho padrinhos.”

Carlos fecha os olhos, seu corpo vira uma luze rapidamente diminui, virou um ponto e sumiu.

Quem diria! Carlos é um hibrido, um dos poucos que ressurgiram.

No porão da casa, surge das escadas um ser com 20 cm de altura, com olhos, nariz, boca e ouvidos como de morcegos, ele andava pela sala que houve a luta e resmunga:

- Que luta incrível, e quem diria, ele está desmemoriado, hahhaha, Serpentino vai gostar de saber disso. Apesar de perder seis anos com as maldades desses moleques, manipulando essas crianças para servirem o mal, e serem perdidos nesse mundo nefasto, Tenho noticias boas, hehe.


sábado, 20 de fevereiro de 2010

Parte I- ...



DIAS DEPOIS

Alguém assistia jornal da teve, e cuja reportagem era a festa onde Eric foi a principal atração:

“E foi assim a trajetória deste adolescente, até sua transformação neste monstro que assassinou dezenas de pessoas, seus amigos, mas felizmente ele morreu, e não voltará mais, deixando apenas uma dúvida, será ele um hibrido, e se for como a peste não o pegou...”.

Carina ainda estava de luto, seu namorado morreu, sua festa de aniversário virou uma festa de horror com vários mortos. Seu pai assistia o jornal do meio dia, que após uma semana do incidente faz uma reportagem especial sobre Eric.

O pai de Carina fala com sua mulher:

- Voe viu que família problemática também, sua mãe só chora e diz que fala com anjos, seu pai é um policial, arrogante, que pelo jeito não gosta do próprio filho.

Estavam se mudando, aquele lugar virou um pesadelo para suas vidas, pesadelos os assombram dia e noite, e sempre sentem a presença de Eric. As amigas que sobreviveram, elas foram lá e conversavam e se foram se despedir dela, dando os pêsames pelo que ocorreu , dando apoio pelo menos moral. Graziele, que estava de muletas estava ali também, ela que foi a probabilidade de Eric se entregar ao seu lado negro, as trevas, com sua traição com quem só queria acreditar que o amor era possível para ele, mas que descobriu que sua existência era só para o ódio, rancor e destruição das vidas humanas. Graziele falava para Carina:

- Chore Carina, chore bastante que é bom!!!

- Por que Grazi, eu era amiga dele, porque ele fez isso?

- São reações que ninguém vai entender vocês eram grandes amigos, ele queria muito que você fosse feliz.

- Carina, nós já vamos...

- Tchau Grazi, tenho que ir vá me visitar.

- Tchau amiga.

Nos olhos de Graziele notava-se seu olhar de culpa, mas ao mesmo tempo tristeza, por ela ter culpa no que aconteceu por ela libertar o monstro dentro de Eric, no fundo ela estava descobrindo que realmente gostava dele, mas deixou a droga a cegar, mas agora ela decidiu parar, para ela é o mínimo que pode fazer pela traição, por corromper o coração daquele que estava amando ela.

Quando ela lembra das imagens de Eric, principalmente quando ele apanhava, ela sente uma dor em seu peito, ela no fundo não queria aquilo, ela criou um laço com Eric, que ela não sabe, nem ele mesmo, e este laço, fazem com que ela tenha sonhos, pesadelos, e todos é de Eric voltando e matando a todos.

Com um suspiro ela lembra do último, onde ela via a vidade toda desrtruída e entre os prédios, pequenos ou altos como arranha-céus destruídos, no meio estava Eric em uma pilha de corpos, gritando como um louco: a humanidade está extinta, o mundo acabou de vez. E toda vez que ela lembra ela pensa: “será um sonho, ou uma visão da realidade!”.